(UNICAMP 2025) Leia os versos da canção “Silêncio de um cipreste” – composição de Cartola e Carlos Cachaça.
Questões de Linguagens na Unicamp 2025
46. (UNICAMP 2025) Leia os versos da canção “Silêncio de um cipreste” – composição de Cartola e Carlos Cachaça.
Todo mundo tem o direito
De viver cantando.
O meu único defeito
É viver pensando
Em que não realizei
E é difícil realizar.
Se eu pudesse dar um jeito
Mudaria o meu pensar.
O pensamento é uma folha desprendida
Do galho de nossas vidas
Que o vento leva e conduz,
É uma luz vacilante e cega,
É o silêncio do cipreste
Escoltado pela cruz.
Nesta canção, é possível afirmar que o eu-lírico
Leia os versos da canção “Silêncio de um cipreste” – composição de Cartola e Carlos Cachaça.
Todo mundo tem o direito
De viver cantando.
O meu único defeito
É viver pensando
Em que não realizei
E é difícil realizar.
Se eu pudesse dar um jeito
Mudaria o meu pensar.
O pensamento é uma folha desprendida
Do galho de nossas vidas
Que o vento leva e conduz,
É uma luz vacilante e cega,
É o silêncio do cipreste
Escoltado pela cruz.
Nesta canção, é possível afirmar que o eu-lírico
- acredita que, assim como todas as pessoas, tem o direito de viver cantando, embora isso seja algo difícil de ser realizado. A principal imagem poética utilizada é a da alegria do canto, o qual é capaz de mudar a vida.
- gostaria de mudar o seu pensamento, aproximando-o da realidade de sua vida, da qual ele se desprendeu. A principal imagem poética utilizada é a do sonho e do devaneio, dissociados da vida real.
- gostaria de mudar o seu pensamento, porque este é marcado pela tristeza e melancolia. A principal imagem poética utilizada é a da morte, presente nas figuras do cipreste e da cruz.
- acredita que pensar seja um defeito que ele gostaria de corrigir, mas não consegue. A principal imagem poética utilizada é a do vento, o qual carrega o eu-lírico independentemente de sua vontade.
Resposta: C
Resolução: Na canção, o eu-lírico gostaria de mudar seu pensamento, que é marcado pela tristeza e melancolia. A principal imagem poética utilizada é a da morte, presente nas figuras do cipreste e da cruz. Esses símbolos sugerem um sentimento profundo de introspecção e resignação.